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Estreia de Profissão Cientista marca abertura da SNCT na Fiocruz

Nesta segunda-feira (14/10) o Observatório Juventude, Ciência e Tecnologia (Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz) lançou, na cerimônia de abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), a série Profissão Cientista, que conta a trajetória de seis pesquisadores da Fiocruz: Claudio Tadeu Daniel-Ribeiro (IOC), Jane Costa (IOC), José Augusto Nery (IOC), Lorelai Kury (COC), Márcia Chame (ENSP) e Márcio Félix (IOC).  

Estiveram presentes na abertura o presidente da Fiocruz Paulo Gadelha, o presidente da Asfoc-SN Paulo Garrido, a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação Nísia Trindade e o chefe do Museu da Vida Diego Bevilaqua. Em seu pronunciamento sobre o papel de popularização da ciência da SNCT, Paulo Gadelha destacou que a divulgação científica é extremamente cara ao dia a dia da sociedade brasileira e ilustrou a declaração afirmando que muitas das escolas agendadas cancelaram a visita à Fundação por conta do caso do paciente com suspeita de ebola que chegou à Instituição na semana passada. “Essa atitude, por si só, já mostra a imprescindibilidade desse trabalho de educação científica, de popularização e de percepção pública da ciência, de capacidade da população entender ciência e interferir nos seus rumos, no seu cotidiano e no futuro do país e do planeta”, disse. 

A vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação, Nísia Lima, também apontou a importância do debate provocado pela Semana. “O tema é Ciência e a tecnologia para o desenvolvimento social, o que coloca em foco questões essenciais do ponto de vista da sociedade, aspectos que vão muito além do desenvolvimento econômico”, disse. “Trata-se de uma ciência trabalhada em varias áreas do conhecimento, uma marca da nossa Fiocruz”. A cerimônia ocorreu no auditório do Museu da Vida (Campus Fiocruz Manguinhos, Rio de Janeiro). 

 

 

Ainda no dia 14, após a estreia da série, o Museu recebeu alunos da rede pública para um bate-papo. 

Foto: Anna Carolina Düppre

Eles conversaram com os pesquisadores sobre as carreiras que pretendiam seguir e puderam falar sobre a relação da profissão que escolheram e a pesquisa. Para uma das alunas que pretendia ser guia turística, a historiadora da ciência Lorelai Kury apontou a importância da pesquisa sobre a história dos locais turísticos: “É fundamental saber a história de onde você está pisando nessa profissão”, disse. 

As atividades continuam em Brasília, onde haverá exibição da série e debate sobre carreiras científicas, nos dias 16 e 17 de outubro, com sessões de 10h  às  11h e  de 15h  às  16h nos miniauditórios  do  Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. No dia 17, o debate contará com a presença da pesquisadora Marcia Chame.

 

Fotos: Anna Carolina Düppre

Com informações da Agência Fiocruz